Franchising cresce 5,1% no primeiro trimestre deste ano

O franchising brasileiro faturou R$ 38,76 bilhões no primeiro trimestre. O crescimento nominal foi de 5,1% sobre os R$ 36,89 bilhões faturados em igual período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, o faturamento somou R$ 165,19 bilhões, com avanço nominal de 7% ante os R$ 154,43 bilhões de faturamento registrado nos 12 meses imediatamente anteriores. Os números são da Pesquisa Trimestral de Desempenho do setor da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Com base nesses dados, a ABF revisa suas projeções para o fechamento do ano. A entidade projeta que o crescimento do setor deve ficar entre 7% e 8%, em termos de faturamento; 3% em número de unidades, 3% em volume de empregos diretos, e que o número de redes franqueadoras deve permanecer estável.

A pesquisa revela que o mercado contabiliza atualmente 144.527 unidades de franquias no País. Quanto ao movimento de abertura e fechamento de lojas no primeiro trimestre, o estudo aponta variação positiva de 1% em relação ao mesmo período anterior.

A pesquisa indica também uma elevação de 0,9% no número de empregos diretos do setor no trimestre, totalizando 1.199.861 trabalhadores.

Segmentos

O faturamento do segmento de Hotelaria e Turismo cresceu 14,9% na comparação com o mesmo trimestre de 2017. O segundo melhor desempenho ficou com o segmento de Serviços e Outros Negócios, com alta de 9,3% no mesmo período. Entretenimento e Lazer alcançou variação positiva de 7,8% no período pesquisado.

Destaque ainda para os segmentos de Alimentação e de Limpeza e Conservação. Ambos apresentam crescimento de 6,6%, percentual semelhante ao registrado no mesmo período do ano passado.

“Frente ao atual cenário da economia brasileira, consideramos este desempenho positivo”, avalia o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Junior. Segundo a entidade, no início do ano, as expectativas eram mais otimistas, mas houve agravamento de alguns indicadores macroeconômicos importantes.

Aumento do desemprego, crescimento tímido do PIB, baixa produção industrial e retração da demanda em vários segmentos do varejo afetaram o desempenho das franquias de janeiro a março deste ano. Do lado positivo para o setor, a ABF aponta a inflação baixa e sob controle e melhorias nos índices de confiança. Mas a entidade avalia que as incertezas políticas, especialmente no campo eleitoral, continuam a afetar os mercados.

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