Faturamento de franquias cresce 7,8% no terceiro trimestre

O faturamento do setor de franquias no Brasil chegou a R$ 41,85 bilhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado é 7,8% superior aos R$ 38,84 bilhões registrados em igual período de 2016. Na comparação com o trimestre anterior deste ano, o avanço foi de 11,4%. No acumulado de janeiro a setembro, as receitas das franquias brasileiras foi de R$ 159,83 bilhões, crescimento de 8,2% sobre o mesmo período do ano passado. Franquias faturam mais no terceiro trimestre

Esse é o resultado da Pesquisa de Desempenho Trimestral do setor realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Segundo a entidade, as franquias foram beneficiadas pelo reaquecimento do consumo de vários ramos do varejo, com ênfase nos segmentos ligados ao consumo.

A ABF ressalta que a queda dos juros, recuo da inflação e leve declínio da taxa de desemprego contribuíram para aquecer a economia. “Sendo mantidos os bons fundamentos da economia e avançando as reformas das quais o País necessita, a tendência é que o setor de franquias cresça ainda mais”, afirma o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Junior.

Avanços do trimestre

O índice de abertura de unidades, entre as redes pesquisadas, foi de 3,5%.  O índice de fechamento foi de 1,3%. A variação positiva de 2,2% representa acréscimo de 3.465 unidades de franquia em operação no País, totalizando 147.539 unidades.

Entre os 11 segmentos classificados pela ABF, a maior variação de crescimento foi no segmento de Entretenimento e Lazer, que cresceu 13,1%. Em seguida, Comunicação, Informática e Eletrônicos, com 12,7% de avanço. Os segmentos de Serviços e Outros Negócios e Serviços Educacionais registraram 9,7% de crescimento, enquanto Casa e Construção e Saúde, Beleza e Bem-Estar avançaram 9,2%.

De acordo com Vanessa Bretas, gerente de Inteligência de Mercado da ABF, O ganho de poder aquisitivo, ainda que pequeno, e o consequente reaquecimento do consumo foram os principais impulsionadores do setor. “No caso de Casa e Construção, a expansão do crédito e a ascensão de novos perfis de consumidor, como pessoas solteiras e aposentados, aqueceram não apenas a venda de imóveis como toda a cadeia”, explica Vanessa.

Mais informações: www.abf.com.br