Cozinhas invisíveis do Divino Fogão já iniciam as primeiras operações

O projeto de cozinhas invisíveis, ou dark kitchens, da rede Divino Fogão já conta com três contratos fechados. Lançado em outubro, em parceria com a Guersola Consultoria, o projeto de cozinhas invisíveis visa ampliar a área de abrangência das entregas em domicílio dos principais pratos do Divino Fogão.

A cidade de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, Sertãozinho e Jacareí, no interior paulista, são os locais que recebem as primeiras cozinhas invisíveis da rede. Essas dark kitchens já começam a operar ainda neste mês, segundo a rede.

A franqueadora avisa ainda que continua a prospectar novos franqueados para essa nova categoria. Outras cinco empresas estariam na mira das negociações. Até o final de 2021, o Divino Fogão planeja chegar a 600 unidades no modelo de dark kitchen. Para participar do projeto, é necessário um investimento inicial de R$ 8 mil, que é destinado à compra de insumos para produção, embalagem e treinamento.

Empresários da alimentação

A ideia é atrair empresas com experiência em alimentação que tenham interesse em trabalhar com alguns itens da gastronomia da rede Divino Fogão. Nesse rol, segundo a franqueadora, incluem-se lanchonetes, hotéis, buffets e restaurantes em locais estratégicos, que já operem suas próprias marcas.

“Este é um modelo de negócio criado durante a pandemia, quando percebemos a possibilidade de ampliar a nossa atuação no delivery e chegar a regiões onde não temos lojas”, lembra o fundador e presidente do Divino Fogão, Reinaldo Varela. Segundo ele, a criação do modelo de cozinhas invisíveis, com foco em empresas com experiência em alimentação, garante renda durante os períodos em que a cozinha estiver ociosa.

Simone Lino, proprietária da empresa Bendita Panela, é a primeira licenciada de dark kitchen do Divino Fogão. Ela diz estar muito otimista com o projeto. “Além de permitir aos moradores das proximidades outras opções de cardápio pelo delivery, ajuda a manter a produtividade da cozinha durante o horário de pouca demanda”, comenta Simone.

Negócio complementar

A empreendedora conta que começou a vender marmitex na sua região, com o fechamento do comércio no início da pandemia.  “Aqui é um local onde temos diversos shoppings, mas nenhum com alcance para entrega. Então, com a dark kitchen, pude aliar as vendas do meu negócio aos pratos do Divino Fogão”, conta a dona da Bendita Panela.

Após o investimento nas cozinhas invisíveis, os parceiros se tornam licenciados do Divino Fogão. A franqueadora se encarrega de oferecer a capacitação em gestão de custos, treinamento sobre a elaboração dos pratos e negociação junto aos fornecedores. Com isso, os licenciados conseguem comprar os insumos com preços diferenciados. Segundo o Divino Fogão, os licenciados da marca também têm direito a uma taxa diferenciada do iFood, exclusivamente para o modelo dark kitchen.