ABF aponta avanço de 8% nas receitas do setor

O faturamento do setor de franquias, segundo a ABF – Associação Brasileira de Franchising -,  cresceu 8% no primeiro semestre deste ano, atingindo R$ 74,43 bilhões, Estudo ABF semestre 2017contra R$ 68,89, registrados em igual período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, o avanço foi de 8,4%, com receitas de R$ 156,78 bilhões. De abril a maio de 2017, o faturamento subiu para R$ 37,56 bilhões, correspondente a um crescimento de 6,8% na comparação com o mesmo período de 2016. Os dados são da Pesquisa Trimestral de Desempenho do Franchising, encomendada pela entidade.

Ainda de acordo com a pesquisa da ABF, o setor gerou mais empregos, totalizando 1,2 milhão empregados que trabalharam formalmente para empresas do setor. No segundo semestre deste ano, o setor totalizou 144.074 unidades de franquia em operação, com aumento de 3,2% sobre as unidades abertas no segundo semestre de 2016. O número de redes de franquias no ano recuou 2%, passando a contar com 2.079 empresas em atuação no Brasil.

Hotelaria e Turismo, Saúde Beleza e Bem-estar e Casa e Construção foram os três setores do franchising brasileiro que mais cresceram no período de apuração da pesquisa da ABF. O Estado de São Paulo mantém a liderança na participação do total do faturamento do setor, com 40,1%. O Rio de Janeiro vem na segunda colocação, com 10,2% do faturamento, seguida do Estado do de Minas Gerais, que detém 7,1% das receitas do mercado de franquias do País.

Interiorização

O estudo da ABF apontou que, em número de unidades, houve crescimento da participação das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte no franchising brasileiro. Segundo a entidade, esse resultado reforça a tendência de interiorização das redes de franquias pelo País. De acordo com o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Junior, isso demonstra que o franchising tem saído da sua zona de conforto e buscado mercado fora dos grandes centros. “Isso é positivo para o setor, pois explora melhor o potencial da economia brasileira, dirimindo riscos e ajudando a compensar a dificuldade encontrada em alguns grandes centros”, diz.